Azuréa Busquette Belnoski, nascida em
08 de julho de 1926 e falecida 31 de março de 1987, filha de Aristóteles
Busquette e de Aracy Conceição Aroucha Busquette.
Residia na Campina da Barra, Araucária,
casada com Eduardo Belnoski, com o qual teve dois filhos: Tadeu, casado com
Irlene Strasbach Belnoski e Marli, casada com Emílio Miguel Voss.
Com sua coragem e decisão, desde
criança foi pessoa comprometida com a educação, pois sua mãe era profesora e
faleceu muito nova.
Aos 18 anos foi nomeada professora
estadual na escola Isolada da Campina da Barra, de sua propriedade, na qual
trabalhou em prol da Educação sem medir esforços, conseguindo manter com
dignidade o cumprimento do dever, constituindo-se num motivo de orgulho,
pautando sua conduta com cumplicidade. O que lhe importava era o compromisso e
o respeito ao ser humano.
A sua vocação ao magistério fez com que
enfrentasse muitas dificuldades para conseguir o seu objetivo, lutou com
despreendimento e bravura. Participou de cursos, reciclagens, reuniões e outras
atividades atendendo às solicitações de chefias. Gostava muito de ler, estava
sempre atualizada, buscando recursos para desenvolve as potencialidades do
educando e preparando-o para o exercício consciente da cidadania.
Aos 40 anos de idade, deixou de exercer
a sua profissão por motivo de enfermidade, requereu aposentadoria com 25 anos
de trabalho. Anos estes incluídos seus proventos, como: licença especial e
licença gestação, as quais nunca tinha usufruído pela sua dedicação e constante permanência em
sala de aula.
O seu trabalho não parou por aí, deu
continuidade em grupos de reflexões, reunindo e debatendo os problemas com a
comunidade, estava sempre pronta para ajudar, era considerada líder até os
ultimos momentos da sua vida.
A sua vida familiar não foi diferente,
sempre manifestou afetos a todos os seus, passando a sua sabedoria a cada
diálogo que mantinha, a cada histótia que contava, procurando sempre alertar,
pela sua experiência de vida, para a caminhada da verdade e da bondade.
Seus esforços não foram em vão, foram
vistos, e o fruto do seu trabalho ficou registrado para sempre.
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